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OBESIDADE INFANTIL

Como ensina Dra. Deborah Kerches:

"Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam até 50% mais chances de estarem acima do peso ou obesas quando comparadas à população em geral.


No TEA, padrões alimentares seletivos e repetitivos que podem incluir alimentos calóricos, o uso de alimentos como reforçadores, as dificuldades em flexibilizar a aceitação de alimentos mais nutritivos, uso de medicações que podem contribuir para o ganho excessivo de peso, distúrbios de sono, ansiedade que pode levar à compulsão alimentar, sedentarismo, são alguns fatores de risco. Quando há predisposição genética à obesidade, aumenta-se o risco.


É importante que exista um monitoramento a fim de prevenir o ganho de peso em idade precoce, com um olhar integral para a criança, para que sempre sejam levados em consideração quais fatores podem estar contribuindo para o ganho de peso. A infância é, além de uma importante fase de crescimento, o período de maior aquisição de novos aprendizados. É essencial que a família saiba de sua influência sobre os comportamentos alimentares de uma criança e possa incentivar bons hábitos alimentares, estabelecendo uma rotina, além da prática de atividade física, lembrando que a imitação é uma habilidade importante para o aprendizado, dessa forma, pais e toda a família devem ser exemplo destes bons hábitos.
Nas crianças com TEA, pode ser mais desafiador flexibilizar seus hábitos alimentares e desencorajar o sedentarismo, devido à padrões mais rígidos e restritos de comportamento.


Crianças obesas com autismo ou não têm mais chances de serem adultos obesos e desenvolverem doenças crônicas. Os prejuízos podem começar a ser sentidos ainda na infância, e incluem desde problemas de saúde física até psicossociais, como baixa autoestima, maiores dificuldades de socialização, bullying, bem como ansiedade e/ou depressão que podem somar desafios para as crianças e adolescentes com TEA.
Por fim, deixo a dica: que a quarentena seja encarada como oportunidade de estreitar a parceria com a criança nestes hábitos alimentares mais saudáveis da forma mais prazerosa possível".
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