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Escalas de Avaliação

Ainda não existem marcadores biológicos para o Autismo disponíveis para a comunidade em geral. Para realização do diagnóstico é necessária uma avaliação clínica de profissional especializado em Autismo, ou seja, ​depende da avaliação subjetiva de um especialista.

 

Há no entanto, as Escalas de Avaliação que podem auxiliar no pré-diagnóstico, fazendo uma triagem dos casos. Mas as escalas de avaliação não substituem o diagnóstico formal de um médico especializado, sendo apenas uma ferramenta de apoio à investigação clínica. 

Aliás, afim de realizar o diagnóstico precoce, de acordo com a Lei 13.438, é obrigatória a aplicação pelo SUS a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para seu desenvolvimento psíquico. No entanto, na prática, este protocolo não é utilizado nem na rede pública, nem na rede particular! O ideal seria que pediatras, professores, enfim, todos os profissionais que lidassem com crianças de até 18 meses, aplicassem estes questionários denominados ESCALAS DE AVALIAÇÃO, o que permitiria uma triagem e possibilitaria o diagnóstico precoce a tantas crianças, o que certamente resultaria em melhores resultados no tratamento!

Segue um trecho inicial da escala CARS, como exemplo:

Seguem algumas Escalas de Avaliação, com os devidos links dos questionários:                            

ATA

Pais: A partir 2 anos (infância)

A Escala de Avaliação de Traços Autísticos é usada na investigação de autismo e pode ser preenchida pelos próprios pais. 

CAT-Q 

Autoavaliação Jovens e adultos (Masking)

Projetado para adultos com mais de 16 anos que fazem camuflagem social (mais comum no caso de autismo feminino).

M-CHAT-R 

Pediatra: Bebês 18/24 meses

M-CHAT-R é a escala utilizada pelos pediatras nos Estados Unidos aos 18 e 24 meses, para avaliar se há risco para Autismo. 

CHECK LIST DENVER 

Terapeuta: Até 5 anos 

O checklist do Modelo Denver é  recomendada para análise dos objetivos e metas a serem alcançadas com o tratamento. É a indicação da mestra Mayra Gaiato. 

Pode ser adquirido em lojas de vendas online como amazon, americanas, submarino e outras. 

VB-MAPP

Profissional ABA: 0 a 48 meses de idade 

O VB-MAPP avalia o desenvolvimento da linguagem e da interação social e só pode ser aplicado  profissional especialista em ABA

CARS

Profissional Saúde/ Educação com especialização em desenvolvimento atípico: A partir 2 anos (infância)

A escala CARS (Childhood Autism Rating Scale), Escala de Pontuação para Autismo na Infância é usado para investigar autismo em crianças a partir dos 2 anos de idade. É uma das escalas de maior validação e preferência. 

OUTRAS ESCALAS

 

Há ainda diversas outras escalas, como:

ASQ

A sigla significa Autism Screening Questionnaire (em português: questionário de triagem para autismo). Escala para avaliar crianças com suspeita de autismo por volta dos 4 ou 5 anos de idade.

ADOS-2

A Escala de Observação para o Diagnóstico de Autismo 2 (ADOS-2) é uma avaliação padronizada e semiestruturada da comunicação, da interação social e jogo ou uso criativo de materiais para pessoas suspeitas de terem Perturbações do Espetro do Autismo. A escala está estruturada em cinco módulos (t, 1, 2, 3 e 4), cada um específico para determinada idade e nível de linguagem. ​​É necessário ter experiência e ser capacitado para aplicar a escala. Importante também para avaliar a evolução do paciente. 

ADI-R

A Entrevista Diagnóstica ADI-R (AUTISM DIAGNOSTIC INTERVIEW- REVISED) é uma entrevista semiestruturada que se realiza com a família ou cuidador/a de pacientes com TEA (Transtornos do Espectro Autista), e que complementa  a Administração do ADOS-2 (Autism Diagnostic Observational Schedule). ​É necessário ter experiência e ser capacitado para aplicar a escala. Importante também para avaliar a evolução do paciente. São mais de 100 itens em entrevista com pais.

M-CHAT​

M-CHAT - Modified Checklist for Autism in Toddlers (pode ser utilizada em todas as crianças pelos pediatras e identifica traços de autismo precocemente).

PEP-R

Psychoeducational Profile Revised (para planejamento psico-educacional segundo Método TEACCH)

 

ABC

Autism Behavior Checklist (57 itens e que ajuda na identificação do autismo).

 

QA

Quoficiente do Espectro do Autismo, criado pelo psicólogo Simon Baron-Cohen e seus colegas da Universidade de Cambridge.

AOSI

AOSI (Autism Observation Scale for Infants) – 6-18 meses

ABLLS

A Avaliação de Habilidades Básicas (baseada na ABLLS) é destinada a crianças um pouco maiores ou mais severas. 

AFLS

AFLS - teste para jovens e adultos.

PEAK

Para avaliar a linguagem e a teoria da mente.

Socially Savvy

Para avaliar habilidades sociais.

ESCALA BAYLEY

Padrão ouro para avaliar crianças de 0 a 3,5 idade.
Avalia evolução da criança na parte:
* Cognitiva
* Motricidade 
* Linguagem 

ASQ ou SCQ 

O Social Communication Questionnaire - Questionário de Comunicação Social pode ser respondido pelo principal cuidador da criança a partir de 4 anos. 

PRO-TEA

Instrumento que visa rastrear comportamentos TEA e outros transtornos de comunicação, voltado a crianças entre 24 a 60 meses de idade, especialmente não-verbais. 

ADEC

A escala Autism Detection in Early Childhood - Detecção de Autismo na Primeira Infância, é um instrumento desenvolvido para pessoas com treinamento e experiência mínimos no TEA, voltado para crianças menores de 3 anos. 

BISCUIT

Trata-se de uma escala projetada para avaliar sintomas de autismo, comorbidades psicopatológicas (transtorno de conduta, TDAH, TOC, etc) e comportamentos problemáticos (birras, agressividade, esteriotipias) em crianças pequenas. 

ESAT

Early Screening of Autistic Traits, a triagem de traços autistas foi desenvolvida para bebês entre 0 e 36 meses de idade para avaliar sinais iniciais de TEA, para ser respondido pelos pais e/ou cuidadores. A falha em três ou mais itens indica a necessidade de avaliação adicional. 

 

FYI

A First-Year Inventory - Inventário do Primeiro Ano, é uma escala de relatório desenvolvida para os pais de bebês de 9 a 12 meses de idade com risco de TEA ou outro transtorno do desenvolvimento.

 

RITA-T

Rapid Interactive Screening Test é um teste para triagem para crianças pequenas com risco de autismo.

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

Como explica a mestra Mayra Gaiato "A avaliação neuropsicológica se propõe a investigar as funções cognitivas e comportamentais do cérebro. Através dessa avaliação podem ser mensurados o QI (quociente intelectual), a atenção, a memória, a compreensão, a linguagem, a leitura, a escrita, as habilidades aritméticas, o planejamento, o raciocínio, a aprendizagem além de aspectos emocionais.

 

Essa avaliação investigará todas as funções do cérebro. Quando conhecemos bem esse funcionamento, podemos buscar os tratamentos corretos.

Por que é indicada?

No âmbito clínico, muitos médicos indicam a avaliação neuropsicológica para:

– Confirmar um diagnóstico através de testes psicométricos, com dados quantitativos (como por exemplo, no caso de deficiência intelectual que a medida de QI irá ratificar o diagnóstico);

– Auxiliar um diagnóstico ainda confuso;

– Verificar as capacidades intelectuais em casos de epilepsia, AVC, doenças que comprometem as capacidades mentais, lesões e tumores no cérebro;

– Verificar a efetividade do tratamento realizado e dar um prognóstico;

– Identificar quais as melhores estratégias para o tratamento.

 

Além da indicação clínica, poderá ser indicada também no âmbito jurídico a fim de verificar eventuais casos de incapacidade mental, alienação parental, abuso sexual entre outros.

 

 

Por que é importante fazer?
A avaliação neuropsicológica investigará todas as funções do cérebro. Quando conhecemos bem nosso funcionamento podemos buscar os tratamentos corretos e aprender melhor e mais rápido. Identificando precocemente a existência de alguma disfunção, ainda dá tempo de começar a intervenção para que o cérebro possa se desenvolver o quanto antes e ter menos prejuízos futuros.

 

 

Para quem é indicado?
Para todos e em qualquer faixa etária! Muitos podem achar que apenas pessoas com problemas graves de comportamento, aprendizagem ou memória devem fazer uma avaliação. A avaliação revela as potencialidades e fraquezas de uma pessoa e isso ajuda qualquer pessoa em todos os ramos da vida: acadêmico, profissional e pessoal. Quando nos conhecemos melhor podemos agir melhor no mundo.

 

 

Quanto tempo demora?
Varia, podendo durar de 4 até 10 sessões de uma hora. Depende da velocidade do paciente e da quantidade de testes que serão necessários utilizar para chegar em uma conclusão.

 

 

Qual o custo?

Assim como o tempo de avaliação, os custos podem variar muito. Os testes a serem aplicados precisam ser comprados e são muito caros. Um teste padrão ouro, essencial para avaliação, custa entre R$2500 até R$3500. Isso deixa as avaliações um pouco mais caras do que as consultas normais, pelo fato de não aplicamos apenas um teste. São utilizados vários testes e o custo deles é demasiadamente alto. Normalmente locais de referência, qualidade e em metrópoles, o custo gira em torno de 2000 até 3000 reais.

 

 

Crianças com autismo devem fazer avaliação neuropsicológica?
Sim! Pois com essa avaliação podemos avaliar comorbidades (por exemplo deficiência intelectual associada), nível de gravidade e quais áreas do cérebro é preciso estimular mais, auxiliando muito na intervenção.

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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA 

Dr. Gadia 

Seguem trechos da nossa deliciosa live do TCHEA EXPERIENCE, em abertura ao I Seminário Neurologia Autismo 2020 promovido pelo @tcheadoro com esse adoráveeeel casal.

Dr. Gadia é diretor de um dos maiores centros de autismo do mundo, no Miami Childrens Hospital e um dos colabs do livro Propósito Azul. Grazi é ativista do autismo e fundadora do projeto social Eyecontact - Lives Shaped by Autism @eyecontactlivesshapedbyautism que tem a missão de dar suporte às mães e familiares de crianças com autismo por meio do seu Instagram e canal no YouTube com o mesmo nome, nos quais divulgam informações e diversos projetos promovidos pelo casal.


 

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QUANDO EXAMES SÃO NECESSÁRIOS

dr. Paulo Liberalesso 

Como explica Dr. Paulo Liberalesso no IG @tea.cerena:


"Este vídeo faz parte de uma série de vídeos que tenho produzido para a página @iepsiscursos .

A página @iepsiscursos veicula somente conteúdo técnico e científico, além de cursos livres e de pós-graduação nas mais diversas áreas das neurociências".


Para acessar o vídeo, clique no link abaixo:

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VB-MAPP

Academia do Autismo 

Como explica o IG @academiadoautismo:

"O diferencial do protocolo VB-MAPP é que através dele você tem acesso a todos os marcos do desenvolvimento da criança em diferentes áreas da linguagem, como brincadeiras, socialização, comportamento de imitação, e além de poder avaliar exatamente em qual nível a criança se encontra em cada uma destas áreas é possível também avaliar as barreiras.

 

5 Principais Ferramentas:

* Avaliação de Marcadores,

* Avaliação de Barreiras,

* Avaliação de Transição,

* Plano de Ensino Individualizado,

* Task Analysis (análise de tarefas)

ABA de verdade é com avaliação!"

VBMAPP

Para acessar o testo VBMAPP, clique no arquivo abaixo:

Ocorre que, conforme publicou em seu IG Dra. Dra. Isabella Peixoto Barcelos, referente à publicação da Revista Pediatrics de Outubro de 2019 quanto à eficiência do M-CHAT:

 

O M-CHAT (instrumento padronizado mundialmente para rastreio de TEA) se mostrou menos eficiente do que previamente publicado para levantar a suspeita de autismo (sensibilidade inferior a 40%). Ainda pontuo que o MCHAT continua sendo indicado pela Academia Americana de Pediatria para rastreio de TEA entre 18-24 meses. Aproveito para reforçar a necessidade de formação e capacitação para conseguirmos identificar sinais precoces antes mesmo dessa idade e não ficarmos dependentes de instrumentos que podem não ser tão eficientes como pensávamos".

5 passos para o Diagnóstico do Autismo

 

Segue matéria do site www.neurosaber.com.br sobre o tema:

 

Uma das medidas mais importantes na condução e na observação de crianças é interpretar como vai seu desenvolvimento e seu comportamento. Detectar desde cedo problemas ou anormalidades pode ser decisivo para seu futuro, especialmente no que tange sua vida afetiva, social e escolar. No Autismo ou nos Transtornos do Espectro Autista esta lógica não é diferente. Infelizmente, o Autismo não tem “cara”, forma física, sinais na pele ou no rosto da criança e não aparece em exames de imagem ou de sangue…

 

Esta condição só pode ser identificada por meio de observação do comportamento da criança e por informações coletadas por meio de relatos de seus cuidadores, até que se preencham os critérios necessários para se confirmá-lo ou descartá-lo.

Desta forma, é muito importante saber quais passos tomar para descobrir se uma criança tem Autismo ou não. Cinco passos são indicados como caminho e diretriz para se chegar ao diagnóstico adequado:

1) Entrevista detalhada com os pais/cuidadores

Colher informações sobre o comportamento social e como se comunica socialmente a criança, além de verificar se ela apresenta atitudes e intenções repetitivas e fora do contexto, é essencial! Nessa entrevista, é importante que quem a conduz conheça os sinais e sintomas de Autismo e seus aspectos clínicos mais sugestivos. Muitas vezes, os pais não sabem relatar direito ou não se lembram ou ainda querem verificar mais. Neste caso, acione os passos 2 e 3.

2) Reunir fotos e vídeos

Muitas vezes, na entrevista, as informações são frágeis e pouco definidas. Neste caso, pode-se investigar observando diretamente a criança por meio de vídeos e fotos em plena atividade compartilhada com os amiguinhos ou com a família; ou o profissional pode também visitar a escola para ver a criança diretamente em ambiente social e lúdico.

3) Depoimentos de profissionais e escolas

A visão e a análise de profissionais que lidam com crianças podem ser decisivos para um maior e mais amplo esclarecimento acerca de seu comportamento. Devido ao maior preparo profissional e por estarem isentos emocionalmente, tais relatos podem ser cruciais e definir com mais certeza a suspeita. Além disto, a comparação silenciosa e sistemática com outras crianças no ambiente em tempo real dá maior clareza ao se perceberem as diferenças entre a criança observada e as demais.

4) Uso de escalas de avaliação

O uso de escalas de avaliações confiáveis e desenvolvidas a partir de muitas pesquisas e sistematizações são úteis, pois dão maior objetividade à observação e nos faz lembrar do que deve ser perguntado e observado sem correr risco de esquecer detalhes ou se perder durante a entrevista. Além disso, ajudam a demarcar melhor os sintomas mais severos e que precisam de maior intervenção. Quem avalia ou trabalha com estas crianças, deve conhecer pelo menos as escalas de triagem, como o ATA (Escala de Traços Autísticos) ou o M-CHAT (Modified-Checklist Autism in Toddlers), ambas já traduzidas para nossa língua.

5) Dados de história familiar

Verificar se na família existem casos de Autismo ou de outros transtornos de desenvolvimento ou neuropsiquiátricos, pois está consolidada na literatura científica a evidência de que existem estreitas associações entre estas condições. As idades materna e paterna acima de 40 anos também se correlacionam com risco maior de ter filhos com TEA. Além disto, neste histórico, pode-se também averiguar suas condições de parto, peso ao nascer e se houveram problemas significativos naquele momento, como prematuridade e baixo peso.

EXPLICANDO M-CHAT

No vídeo abaixo do canal do Youtube Mamãe Tagarela, a psicóloga Rafaela Manes tira algumas dúvidas sobre o M-CHAT:

"Questionário para detecção precoce de autismo. No vídeo de hoje nós mostramos o questionário de avaliação M-CHAT R/F, que foi o que nós usamos quando estávamos suspeitando do autismo do nosso filho Eric. Nesse vídeo nós respondemos todas as 20 perguntas desse teste pensando na Mia, até porque suspeitamos que ela também possa ter autismo. Você pode seguir o vídeo, que nós explicamos cada pergunta e você pode ir respondendo pensando no seu filho também. No final, explicamos a pontuação, que pode te dar uma boa idéia se a criança pode ter autismo ou não. Quantos pontos você acha que a Mia fez nesse teste? Será que ela pode ter autismo também?"

Como ensina Professo Lucelmo Lacerda no texto publicado no site www.tismo.us (Fazendo uma Intervenção Baseada e, ABA):

"Para uma intervenção completa, a que chamamos de “compreensiva”, que englobe todas as áreas do desenvolvimento e que visa a integralidade do sujeito, normalmente se utiliza algum tipo de instrumento de avaliação, tais como os que passo a apresentar brevemente:

  • Inventário Portage – ideal para crianças menores, permite saber quais são as áreas prioritárias para estimulação.

  • VB-MAPP – baseado nos marcos do desenvolvimento esperado para crianças com desenvolvimento típico e com forte acento na comunicação, também permite avaliar as barreiras de aprendizagem e um acompanhamento gráfico da evolução da criança.

  • ABLLS-R – os comportamentos são mais “quebrados em pequenas partes”, em relação ao VB-MAPP, ideal para crianças mais velhas.

  • AFLS –tem a mesma estrutura do ABLLS-R, mas voltado para as habilidades funcionais, muito utilizado para o fim da adolescência e vida adulta.

  • PEAK – protocolo de avaliação de linguagem, em 4 cadernos de avaliação e intervenção, sobretudo em autismo leve.

  • Socially Savvy Checklist– voltado para o processo de avaliação e intervenção em Habilidades Sociais, que é o ponto principal de apoio às pessoas com autismo leve, verbais, mas que têm muita dificuldade em socialização".

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ADOS e ADIR

Clique no link abaixo para assistir o vídeo do IG @neurosaberoficial com o Dr. Clay Brites. 

médicos modernos

OUTRAS ESCALAS

Outras escalas são:

* ADEC: Autism Detectation in Early Childhood

* BISCUIT-I: Baby and Infant Screen for Children with Autism Traits

* ESAT: Early Screening of Autistic Traits Questionnaire

* FYI: First Year Inventory

* RITA-T: Rapid Interactive Screening Test for Autism in Toddlers 

PROMESSAS CIÊNCIA DIAGNÓSTICO

 

Embora ainda não haja exames que possam contribuir para o diagnóstico do autismo, há algumas promessas da ciência nesse sentido. 

EXAME DE SANGUE

Como divulgou o site sciencedaily.com em junho de 2018, recentes estudos apontam a eficácia do Diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo através de exame de sangue, com eficácia em 88% dos casos: 

"Os resultados do estudo, que usa um algoritmo para prever se uma criança tem transtorno do espectro do autismo (TEA) baseado em metabólitos em uma amostra de sangue. (...)

 

Somos capazes de prever com 88 por cento de precisão se as crianças têm autismo", disse Juergen Hahn, autor principal, biólogo de sistemas, professor e chefe do Rensselaer. Departamento de Engenharia Biomédica do Instituto Politécnico e membro do Centro Rensselaer de Biotecnologia e Estudos Interdisciplinares (CBIS). "Isso é extremamente promissor”.

A equipe usou sua abordagem para recriar o algoritmo preditivo, desta vez usando dados dos 22 metabólitos do grupo original de 149 crianças. O algoritmo foi então aplicado ao novo grupo de 154 crianças para fins de teste. Quando o algoritmo preditivo foi aplicado a cada indivíduo, ele previu corretamente o autismo com 88% de precisão.

ENCÉFALO EM BEBÊS

De acordo com a matéria da Revista Crescer em 2018, o autismo pode ser diagnosticado a partir dos 3 meses, segundo novo estudo.

"Um estudo publicado na Scientific Reports pode ter dado um importante passo em direção ao diagnóstico precoce do autismo. Por meio de um exame simples e conhecido do público em geral, o eletroencefalograma (EEG), os pesquisadores conseguiram definir já aos 3 meses de idade quais bebês tinham inclinação ao transtorno do espectro autista e até prever o grau de comprometimento. 

Realizado de forma colaborativa entre o Hospital Infantil de Boston, a Harvard Medical School e a Universidade de Boston, o estudo analisou 188 bebês, dos quais 99 tinham um irmão mais velho com autismo e 89 eram considerados de baixo risco. Eles foram acompanhados dos 3 aos 36 meses, quando geralmente é feito um diagnóstico assertivo. Dessa forma, os pesquisadores puderam conferir quais previsões feitas a partir do EEG estavam corretas. A taxa de precisão superou os 95% a partir dos 6 meses".

 

EYE TRACKING

Como explica o site www.superspectro.com.br:

 

"Uma promissora pesquisa científica que vem sendo desenvolvida nos Estados Unidos está chamando a atenção de especialistas em Transtorno do Espectro Autista de todo o mundo. Trata-se da tecnologia de “Eye Tracking”, uma espécie de mapeamento visual que, se comprovada sua eficácia, vai facilitar e antecipar o diagnóstico do TEA significativamente. 

À frente deste projeto está um brasileiro, o curitibano Dr. Ami Klin, psicólogo, doutor e pós-doutor que, ao longo de sua carreira nos últimos quase 30 anos, encabeça pesquisas científicas avançadas na área. 

Iniciado originalmente na Universidade de Yale, onde Dr. Klin era professor, o estudo é continuado agora no Marcus Autism Center, em Atlanta, em parceria com a Emory University, e os progressos são animadores.

Mas, afinal de contas, o que é o Eye Tracking e o que ele tem a ver com o autismo? Sabe-se que um dos principais indicadores do TEA é a dificuldade da criança em olhar nos olhos durante uma conversa, já que ela tende a focar muito mais em detalhes ou em objetos. Esta tecnologia é capaz de identificar tal dificuldade em crianças muito pequenas, a partir dos seis meses de idade ou até mesmo mais cedo".

Para entender melhor, confira o vídeo abaixo:

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