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BULLYING

Conforme ensina Tatiana Takeda:

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Autismo e Bullying

Dra. Deborah Kerches explica:

Crianças e adolescentes com TEA podem ser alvo de bullying mais frequentemente devido às suas particularidades. Dificuldades de socialização; interesses mais restritos; dificuldades em iniciar ou manter uma conversa que não seja do interesse, em entender pistas sociais, piadas, metáforas; o fato de serem ingênuos e sinceros “demais”, de apresentarem estereotipias e dificuldades em regular as emoções, por exemplo, são fatores que os tornam mais vulneráveis.
O bullying prevê atos intencionais de violência física ou psicológica, praticados contra um indivíduo ou um grupo, gerando uma relação desigual. Ocorre especialmente no ambiente escolar e pode gerar prejuízos significativos na vida de crianças e adolescentes que se tornam vítimas, sendo eles autistas ou neurotípicos.
No caso das pessoas com TEA, porém, o bullying merece um olhar ainda mais atento por parte da escola e dos responsáveis, levando em conta que pessoas com autismo normalmente têm dificuldade para se expressarem e dificilmente relatarão o que está acontecendo e/ou como estão se sentindo.
As consequências são crises mais intensas e frequentes, recusa em frequentar ambientes com demanda social, queda do aproveitamento nas terapias e na escola, distúrbios de sono e alimentares, medo excessivo, agravamento das estereotipias, comorbidades como ansiedade, depressão, pensamentos suicidas, entre outros. O impacto na autoestima, socialização, aprendizado, saúde mental, autonomia e qualidade de vida da criança ou adolescente com TEA e de suas famílias pode ser devastador. Nem sempre é fácil identificar que uma criança/adolescente com autismo está sendo alvo do bullying. Pais, educadores e profissionais da saúde devem estar muito atentos a possíveis mudanças no comportamento da criança ou adolescente. Além do acompanhamento psicológico junto à vítima do bullying, é preciso pensar em medidas de combate/prevenção a esses atos. A sociedade e, em especial, as escolas (ambiente mais frequentemente associado com bullying) devem estar dispostas a atuar na prevenção, tratando de assuntos relacionados ao respeito às diferenças, à empatia e ao acolhimento.
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