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INTERESSES RESTRITOS

O ditado diz: "Uma imagem vale mais que mil palavras!" É é isso que explica essa imagem do genial IG @aspiesincero sobre os interesses restritos:

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Um dos sintomas do Autismo são os COMPORTAMENTOS REPETITIVOS e INTERESSES RESTRITOS, de acordo com o DSM-V e como explica Carlos Gadia neste trecho extraído da entrevista do canal do Youtube da Mayra Gaiato:

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Como explica a neuropediatra Dra. Deborah Kerches: 

"O hiperfoco pode ser definido como uma forma intensa de concentração em um mesmo assunto, tópico ou tarefa e é bastante frequente em pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), sendo um padrão de comportamento restrito e repetitivo. O hiperfoco também pode estar presente em outras condições como TDAH.

Podem ser alvo do hiperfoco: músicas, livros, filmes, um personagem, letras, números, uma disciplina, entre outras infinitas possibilidades. 


O cérebro no autismo é hiperexcitado então o hiperfoco pode ser um refúgio durante o estresse, situações desconfortáveis ou momentos de ociosidade.


Há aspectos positivos em se ter um hiperfoco, desde que ele seja explorado corretamente. O hiperfoco pode ajudar a desenvolver novas habilidades, pode ainda se tornar a própria profissão da pessoa, além de ser um importante meio de aumentar a autoestima (já que saber que se é bom em algo é encorajador). Um hiperfoco em filmes, por exemplo, pode ser o ponto de partida para uma pessoa com TEA desenvolver sua habilidade de escrita e escrever um roteiro de filme quando adulto.


Muitos profissionais e educadores utilizam o hiperfoco da criança com TEA a favor de sua educação e aquisição de novas habilidades e aprendizados.


O cérebro incorpora novos aprendizados através de redes neuronais de preferência que vão se firmando através de experiências vividas com significado e/ou repetidas; a estratégia deve ser então no sentido de agregar a estas redes formadas através do hiperfoco, novas informações, ampliando o interesse e o conhecimento da criança. Isso deve ser feito através de atividades interessantes , motivantes e reforçadoras.

É importante ressaltar que o hiperfoco não deve ser utilizado como uma estratégia para manter a criança quieta, entretida, longe do contexto social – o que acabaria por restringir ainda mais o repertório de interesses, anulando oportunidades de contato com outros temas e atividades.
 

Desta forma, não podemos privá-los dos objetos ou brincadeiras de seu interesse. 

Por exemplo, uma criança que só se interesse por animais, que tem fixação por animais. A primeira coisa que devo fazer é ampliar o repertório de jogo (o oposto de rigidez é a amplitude de repertório). Se eu tirar os bichos que ele ama, ele vai fingir em sua cabeça que cubo é vaca, ou seja, não vai adiantar!

 

Ao invés de restringir, começo a usar o objeto de interesse de várias formas! Se a criança não tem repertório, tenho que ampliá-lo, como, por exemplo, colocar bichos nas bolinhas, jogar dentro da caixa... primeiro jogo o bicho e depois jogo a bola! 

 

Este é o Princípio de Premack, enunciado por David Premack, um princípio da psicologia e afirma que:

  • Atividades mais desejadas podem servir como reforçadores para atividades menos desejadas;

  • Reforçadores podem variar de um sujeito para outro;

  • Reforçadores podem depender de situações específicas.

  • Pegar um comportamento de alta frequência e parear com a de baixa frequência para aumentar a frequência do de baixa frequência. Porque a zona de prazer vai ser pareada com aquele. 

 

Além disto, devo usar a MOTIVAÇÃO como MOEDA DE TROCA. Jogo os anéis e volto nos bichos. Qdo ele engajar com o anel, faço variações com o anel também e assim por diante!

 

Com rotina sensório social da mesma forma. Avião, pega o bloco, jogou! Ações fáceis, pareada com reforço sensório social. 

Mas se a criança só quer fazer aquela repetição, devemos estabelecer limites.

JOGO DESAFIO DAS CORES

O jogo Desafio das Cores trabalha também a flexibilidade mental, pois não apresenta cores de forma uniforme, sendo necessário fugir de padrões para completar o objetivo do jogo:

EXCLUSÃO

​Com o objetivo de preparar o cérebro para frases negativas e estimular a flexibilidade mental, inclua brincadeiras de exclusão: 

APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

 

Uma forma de aumentar a flexibilidade mental é a técnica de aproximações sucessivas, ou seja, procurar diminuir a resistência das mudanças aos poucos. Minha querida amiga Fê Marins, conta como fez para que seu filho Bê aceitasse dormir na casa de praia. Tiveram que dormir no carro, na garagem do apartamento de praia, ao longo de quase 2 meses, todos os finais de semana, para que então ele se sentisse confortável para dormir em um local diferente. Hoje em dia, tem facilidade de dormir em hotéis ou qualquer outro lugar. Vale à pena conferir:

APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS
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Como ensina o IG @danibotelhoaba:

​"Modelagem é o processo de reforçar aproximações sucessivas do comportamento desejado (Skinner, 1953). ⠀⠀
⠀⠀
Com o tempo, são necessárias aproximações mais próximas do comportamento antes que o reforço seja fornecido. ⠀⠀
⠀⠀
Curiosamente, essa estratégia instrucional é usada pelos pais todos os dias. Um exemplo é o desejo dos pais de ensinar seus filhos a andar.⠀⠀
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Os pais não esperam que seus filhos andem antes que seja adequado ao desenvolvimento. ⠀⠀
⠀⠀
No entanto, os pais usam a modelagem para incentivar a criança a se aproximar cada vez mais da caminhada. ⠀⠀
⠀⠀
Especificamente, os pais ensinam seus filhos a levantar usando a mesa ou o sofá como uma ajuda. E esse comportamento de conseguir se levantar é reforçado com as palmas e os elogios dos pais.⠀⠀
⠀⠀
A criança logo aprende que tem uma consequência boa quando ela tenta se levantar, o que se torna um reforço natural.⠀⠀
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Quando a criança aprende a levantar de forma consistente, os pais param de elogiar e aplaudir esse comportamento. ⠀⠀
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Agora, os pais vão torcer apenas quando ela dá passos ainda segurando em alguma coisa. ⠀⠀
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Em seguida, os pais param de torcer esses passos e agora eles torcem apenas quando ela tenta andar sem se segurar em objeto nenhum.⠀⠀
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Em pouco tempo, a criança está andando e os pais comemoram loucamente. Dentro de semanas, a criança caminha na ausência de aplausos.⠀⠀
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Digamos que um professor esteja tentando ensinar o João a falar na frente de toda a sala de aula. ⠀⠀
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Dado que ele é um garoto tímido, ele não seria capaz de fazer uma apresentação completa.⠀⠀
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Portanto, recompensas/elogios devem ser dados aos comportamentos que se aproximam disso.⠀⠀
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Como começar quando ele fica na frente da classe. Em seguida, quando ele vai na frente e diz um “oi”. ⠀⠀
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Então, quando ele fala mais alguma coisa. E finalmente, quando ele faz uma apresentação. ⠀⠀
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O ponto principal é que as recompensas sejam sucessivas 😍"

0 a 2 ANOS - BRINCAR SOLITÁRIO
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Como ensina o IG @danibotelhoaba:

​"BRINCAR SOLITÁRIO
O que as crianças aprendem quando conseguem brincar sozinhas: • maior independência durante o tempo livre.
• o desenvolvimento de comportamentos alternativos que pode substituir os comportamentos estereotipados (por exemplo, um carro em uma pista de corrida em vez de balançar o carro para cima e para baixo na frente dos olhos). • uma maneira de interagir socialmente com colegas.

Como posso preparar meu filho para a fase de brincar solitário? • Manipulação de brinquedos com um passo e depois com dois passos
O objetivo da manipulação de brinquedos é ensinar seu filho a imitar ações com brinquedos.
Esta é a base para ensinar seu filho as funções de como usar objetos e brincar com brinquedos funcionalmente.
Habilidades de imitação são a base da aprendizagem observacional e são essenciais para brincadeiras mais complexas e podem melhorar as habilidades imitativas.

Como ensinar a manipulação de brinquedos de um passo:

Comece ensinando seu filho a imitar uma ação, por exemplo, colocando uma única peça do quebra-cabeça, colocando uma forma em um brinquedo de formas, ou movendo um carrinho.
Lembre-se sempre do reforço positivo quando seu filho estiver envolvido na atividade.
Use também as dicas de ajudas e gradualmente tire essas ajudas para que seu filho se envolva na atividade de forma independente.
Além disso, ensine ações diferentes para cada brinquedo para expandir suas habilidades de brincar com brinquedos diferentes.

Como ensinar a manipulação de brinquedos de dois passos:

Você ensina a ele duas seqüências de ações.
Por exemplo, coloque uma boneca no carro e empurre o carro ou o copinho na boca da boneca e depois a boneca na cama.

Exemplos adicionais:

Um passo
Bata o martelo de brinquedo numa superfície
Faça o movimento de pular com um animal
Pentear o cabelo da boneca
Bater pandeiro

Dois passos
Copo na boca da boneca, coloque a boneca na cama
Rolar a boca, quicar a bola
Pressione os botões no telefone, telefone ao ouvido
Fazer o animal de brinquedo andar, depois dar comidinha para ele
Colocar uma colher em uma tigela, mexer a colher na tigela

Como você tem ajudado seu filho(a)? ❤️ 

+ 2 ANOS - BRINCAR PARALELO
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Como ensina o IG @danibotelhoaba:

​"Como posso preparar meu filho para participar de brincadeiras paralelas com outras crianças?

Ensinar seu filho a participar de brincadeiras solitárias e, portanto, brincar funcionalmente com brinquedos seria a primeira etapa (por exemplo, brincar de carrinho ou empilhar anéis). Quando seu filho tiver várias brincadeiras solitárias como: colorir, brincar, brincar de blocos, massinha, quebra-cabeças, você pode usar essas brincadeiras para trabalhar na brincadeira paralela.

Como posso apoiar o desenvolvimento do meu filho nesta fase?

Brincar paralelo com um adulto aonde VOCÊ participa com a criança.

Sente junto com ele para colorir por exemplo. Tenha dois conjuntos de materiais (um para você e um para o seu filho). Comece a colorir o papel e observe se seu filho vai começar a atividade. Se ele não começar, você pode dar uma ajuda verbal para "colorir" e apontar para o giz de cera.
Quando seu filho começar a colorir, reforce elogiando e use uma recompensa tangível, se necessário. Lembre-se REFORÇO POSITIVO onde adicionamos um estímulo para que a resposta aumente, aconteça de novo.
Não é porque a criança gosta de uma atividade que isso vai funcionar como reforço positivo, se o comportamento NÃO esta aumentando, NÃO é reforço positivo.

Brincar paralelo com outra criança

Uma estratégia inicial que você pode usar é usar brinquedos e / ou atividades altamente motivadoras para ambas as crianças.
Além disso, lembre-se de como manipular o ambiente para promover maior proximidade entre as crianças.
Se puder escolher um lugar pequeno como um tapete ou uma mesinha.
Pode usar aquelas mesinhas (ou balde por exemplo) para brincar com água ou areia, colocar blocos em um tapete pequeno ou ter papel, giz, canetinha numa mesinha.

Ao ensinar seu filho a brincar em paralelo, considere também se ele pode tolerar outra criança muito perto. Inicialmente, as crianças podem estar mais afastadas, mas gradualmente você vai diminuindo essa distância.
Lembre-se do reforço positivo!!! Selecione também um colega que seja cooperativo e que seja um bom modelo para o seu filho.

Lembre-se de reforçar as duas crianças quando elas estão envolvidas no brincar paralelo!"

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ROTINA E AJUDA VISUAL

 

Diante da dificuldade em lidar com as mudanças, é aconselhável sempre que se avise previamente, usando dicas visuais, como este exemplo do site www.autismoprojetointegrar.com.br e como explicamos melhor no link abaixo:

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NECESSIDADE DE PREVISIBILIDADE

 

Conforme publicação do IG @blogpoderdospais:

​"Por que as pessoas no #espectrodoautismo têm baixa tolerância à estímulos repentinos e mudanças bruscas de rotina? Será que esses aspectos estão marcados na conectividade do cérebro #autista ?
Segundo um estudo com grupo controle realizado pelo Dr Jeff Anderson e sua equipe de pesquisadores da University of Utah Health em Salt Lake City, algumas conexões cerebrais dos autistas são excessivamente persistentes! 
Mas, o que isso significa na prática? 
Bom, os pesquisadores queriam observar as diferenças entre a forma como o complexo circuito neuronal age nas pessoas com #autismo e em pessoas típicas. Usando um processo de escaneamento do cérebro eles puderam confirmar que em autistas as conexões persistem por um tempo mais extenso do que em neurotípicos. O cérebro da pessoa no TEA apresenta grande dificuldade de fazer mudanças entre processos. Eles constataram que quanto maior a duração da conectividade no cérebro do autista, maior a severidade da intolerância à mudanças, eventos inesperados e a múltiplos estímulos. 
Já falei aqui pra vocês que a cada dia que passa surgem mais estudos que mapeiam, por assim dizer, os marcadores cerebrais da #disfunçãosensorial e dos comportamentos de rigidez que levam às crises! Ou seja, esse assunto tem tudo a ver com nosso papo sobre crises que se iniciou há umas duas semanas atrás. 
Aí você deve estar se perguntando agora; então, se o cérebro autista é assim, o que podemos fazer pra ajudar nossos filhos? 
Ora, a #neuroplasticidade é nossa melhor amiga, não é?! Cada intervenção terapêutica sensorial, comportamental que a gente faz é um “se liga” pros neurônios persistentes que dormem no ponto na hora que a “fila anda”! Nossos filhos evoluem em qualidade de vida e funcionalidade conforme a #plasticidadeocorre. E é claro que essas cutucadas são mais efetivas em crianças ainda novinhas porque depois fica mais difícil estimular velocidade nessas conectividades. Ok, é mais fácil sim! Por isso falamos em #intervençãoprecoce !
Mas, olha, o grande #merzenich pai da plasticidade cerebral afirma e prova que o cérebro é plástico até o dia de nossa morte. Quem sou eu pra duvidar, né!?"

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APROVEITAR OS INTERESSES

 

O IG @autismoem cita Temple Grandin, que explica que os interesses restritos devem ser explorados para definir sua PROFISSÃO, por exemplo e encontrar AMIGOS com interesses comuns. Acresentamos também que podemos usar o interesse também como REFORÇO.

Em entrevista para revista Isto É, conta:

"Acho que o autismo me ajudou com os animais. Mas o que também me ajudou foi trabalho duro. Quando estudei em um internato rural, durante o ensino médio, eu me dedicava muito a cuidar dos cavalos, limpava oito estábulos por dia. Comecei minha empresa realizando um projeto por vez e fui desenvolvendo minhas habilidades. Aqui nos EUA, muitas crianças são rotuladas como autistas ou disléxicas e não são estimuladas a fazer coisas novas".  

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AO PÉ DA LETRA

 

Outra questão que se vislumbra na dificuldade de flexibilidade mental é o fato de as pessoas com Autismo geralmente levarem tudo "ao pé da letra". 

Marcos Petry aborda sobre essa questão e como lidar com ela em sua palestra conforme link abaixo:

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AO PÉ DA LETRA

 

Essa imagem do IG @aspiesincero demonstra mais um exemplo de como as pessoas com Autismo interpretam. Para acessar o IG, clique no link abaixo:

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"Parece que para o sucesso na ciência ou nas artes, uma pitada de Autismo é essencial"

Hans Asperger

LITERALIDADE

Como explica o jovem com Autismo Nicolas Brito @nicolasbritosalesoficial:

 

"Achei essa matéria da #cleo pq eu estava vendo mais coisas sobre "expressões" que acho diferentes. Me conte aí nos comentários, algumas expressões que vcs mais usam, ou que vcs acham estranhas ou engraçadas! Vou colocar aqui algumas do meu livro "Tudo o que eu posso ser", de 2017.

Agora vou falar de expressões que eu não entendo e acho que não fazem o mínimo sentido [...]. Acho a expressão ‘falar pelos cotovelos ridícula! Quem fala pelos cotovelos? Ou a pessoa fala com a boca, ou, se for surda, através de Libras. Mas nunca vi ninguém falar pelos cotovelos. Acho isso um absurdo. Já que significa que a pessoa fala muito, e nós temos estas palavras em português, por que não dizemos ‘essa pessoa fala muito’? (SALES; BRITO, 2017, p. 79).

 

Agora vou falar de outra expressão, que é a ‘pisar em ovos’ [...]. Eu já odeio ovo, e ainda ter que pisar neles! Eca! Deve feder muito! Mas minha mãe me explicou o que significa, que é tomar cuidado para falar algo para alguém, e não falar de uma vez e magoar. Ou então, fazer algo com bastante cuidado, mas é mais para falar mesmo. Ok, ela me explicou e eu continuo sem entender nada! De novo, por que tem que usar expressão ‘pisar em ovos’ e não usar a frase ‘fazer com cuidado’, ou ‘vá com calma’, ou usar a palavra ‘paciência’? (SALES; BRITO, 2017, p. 79).
 

Outra expressão é a tal da ‘engolir sapo’. Pelo amor de Deus, minha gente, tem alguma coisa mais nojenta que engolir um sapo? [...] Minha mãe me explicou que significa ‘ter que aguentar desaforos ou folgadices de pessoas’. Aí eu pergunto a vocês: ‘O que um sapo tem a ver com
essa história e entrar na sua boca?’. Se você tem que aguentar alguma coisa de alguém sem falar nada, a expressão poderia ser alguma coisa com ‘colocar uma fita adesiva na boca’! Para mim, faz muito mais sentido que ‘engolir sapo’ (SALES; BRITO, 2017, p. 79-80).

 

E tem uma expressão que eu acho extremamente estranha que é quando uma pessoa fala assim: “Nossa, Nicolas! Nem te conto!”. Mas aí, ela continua falando e conta! Caramba, ela não acabou de falar que não ia contar? (SALES; BRITO, 2017, p. 82)

Botão
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FLEXIBILIDADE MENTAL

SEU FILHO ACEITA O PLANO B? PENSA ANTES DE AGIR?

Nesse vídeo a Psicóloga e especialista Mayara Magro @psicologa.mayaramagro da clínica @bloommedh compartilha um pouco sobre FLEXIBILIDADE COGNITIVA e CONTROLE INIBITÓRIO.

 

Ainda, algumas dicas práticas para treinar esses processos mentais no dia a dia:
 

*CONTROLE INIBITÓRIO:
Vivo ou morto, estátua, Práticas Esportivas, Troca de Turno na Fala, Jogos com Imitação, Jogos com Alternância de Vez; Jogo do Silêncio, Brincadeiras de Mão (adoleta ou escravos de jó); Atividades Pedagógicas com seguimento de limites; Brincadeiras que seguem música com coreografias corporais.

 

*FLEXIBILIDADE COGNITIVA:
Realizar pequenas mudanças na rotina da criança; Realizar atividades diárias de uma maneira diferente; Brincar com objetos diferentes (como utensílios de casa) e dar novas “funções” para esses; Usar personagens de preferencia da criação com outros nomes e funções; Mímica (jogo imagem e ação ou até mesmo a tradicional mímica feita com tirar de papel e categorias como: objetos, animais, profissões); História Improvisada (cada participante cria uma parte); Brincadeiras e jogos de adivinhação; Planejar e executar ações fora das atividades rotineiras.

 

Essa incrível profissional é quem, por indicação da Mayra Gaiato @mayragaiato faz o acompanhamento do Matheus hoje em dia.

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APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

Como ensina o IG @dani.acf:

"📍Aproximação sucessiva é essencial para o processo de dessensibilização sistemática.

📍Consiste em uma estratégia em que aos poucos vai sendo inserido um estímulo que a criança considera aversivo.

📍Precisamos lembrar que o autismo é um transtorno de neurodesenvolvimento. Então, é bem comum dentro do espectro crianças com transtornos de processamento sensorial.

📍Um simples banho pode causar dores físicas em uma criança devido a este processamento
alterado".

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