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Autismo... 
Tem tratamento!!!

Quanto antes iniciado o tratamento, melhores os esultados!!!

GRAUS de AUTISMO

O autismo é classificado em 3 níveis:

* Nível 1: popularmente conhecido como "leve", quando o indivíduo precisa de pouco suporte,

* Nível 2: o nível "moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável e,

* Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte. 

 

 

Níveis de Autismo no CID e DSM

Segue uma explicação mais profunda abaixo do site neuroconecta.com.br. Salientamos que, embora o CID 11 já esteja em vigor, os especialistas geralmente ainda usam os códigos do CID 10 nos laudos. 

"Em linhas gerais, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) pode ser classificado conforme o grau de dependência e/ou necessidade de suporte, podendo ser considerado: autismo leve, moderado ou severo.

No Brasil, dois manuais de diagnóstico têm sido adotados: o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), que está em sua quinta edição, e o CID (Classificação Internacional de Doenças), na 10ª edição  (Nos EUA já está em sua 11ª edição). Ambos consideram o autismo como um Transtorno do Desenvolvimento.

 

Enquanto o primeiro (DSM) incorporou todos os tipos de autismos sob a mesma classificação – “Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)”-, o segundo segue especificando cada uma das suas subcategorias: autismo infantil; o autismo atípico; a síndrome de Rett*; a síndrome de Asperger; o transtorno desintegrativo da infância; e o transtorno geral do desenvolvimento não especificado.

O DSM-5  – publicação oficial da Associação Americana de Psiquiatria que define transtornos psiquiátricos e de desenvolvimento, de maio de 2013 -, define o autismo como uma única “desordem do espectro”, sendo considerado um conjunto de critérios que descrevem os sintomas que podem impactar nas áreas de comunicação social, comportamento, flexibilidade e sensibilidade sensorial. Antes de 2013 o autismo era subcategorizado conforme apresentado no CID-10. Veremos mais sobre isso a seguir.

Assim, conforme estabelece DSM-5, “Transtorno do espectro do autismo (TEA)” pode ser medido com base na sua gravidade. Não há subtipos de diagnóstico (por exemplo, transtorno de Asperger); O marcador de “gravidade” é baseado no grau de comprometimento do distúrbio.

Com base nesta análise deve ser possível avaliar as habilidades de cada pessoa com TEA, o que envolve a especificação de problemas de deficiência intelectual e linguagem. A maioria dos indivíduos com TEA têm deficiências mentais de leve a moderada, com deficiência linguística associada.

Vamos compreender melhor o que estabelecem cada um destes níveis – que podemos definir como Grau Severo (nível 3); Grau moderado (nível 2) e Grau Leve (nível 1):

Nível 3: severo (necessitam de maior suporte/apoio)

Diz respeito àqueles que apresentam um déficit considerado grave nas habilidades de comunicação verbais e não verbais. Ou seja, não conseguem se comunicar sem contar com suporte. Com isso apresentam dificuldade nas interações sociais e tem cognição reduzida. Também possuem um perfil inflexível de comportamento, tendo dificuldade de lidar com mudanças. Tendem ao isolamento social, se não estimulados.

 

Nível 2: moderado (necessitam de suporte)

Semelhante às características descritas no nível 3, mas com menor intensidade no que cabe aos transtornos de comunicação e deficiência de linguagem.

Nível 1: leve (necessita de pouco suporte)

Com suporte, pode ter dificuldade para se comunicar, mas não é um limitante para interações sociais. Problemas de organização e planejamento impedem a independência.

É importante saber que, embora estejam estabelecidos desta forma (níveis 1, 2 e 3), ainda não está bem claro de fato o que e sob quais circunstâncias pode ser compreendido o significado de “suporte”. Por exemplo: algumas pessoas com TEA desenvolvem bem em casa, mas precisam de ajuda na escola (onde as demandas são específicas e intensas). Outras pessoas o contrário.

Por isso instituições ligadas ao TEA e a própria Associação Americana de Psiquiatria (APA) estão analisando se deverá haver mudanças na revisão do DSM e, conforme for, a versão DSM-5.1 pode ser revista e apresentar mais clareza quanto aos níveis de classificação ativos atualmente.

Conversar com seu médico ou especialista de confiança é fundamental para esclarecer dúvidas quanto aos graus de autismo e as razões pelas quais um indivíduo com TEA pode ser enquadrado em um determinado nível.

Entenda a classificação CID-10[2]:

O sistema de saúde brasileiro utiliza como base para categorizar doenças a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, mais conhecida pela sigla CID, que está em sua 10ª edição (CID-10).

 

 

CID 10:

Em relação ao TEA, o capítulo V (F80 a 89) da CID-10 trata dos transtornos mentais e comportamentais, sendo categorizados da seguinte forma:

  • o autismo infantil (F84-0);

  • o autismo atípico (F84-1);

  • a síndrome de Rett* (F84-2);

  • a síndrome de Asperger (F84-5);

  • o transtorno desintegrativo da infância (F84-3); e

  • o transtorno geral do desenvolvimento não especificado (F84-9).

Vamos compreender cada um deles.

Síndrome de Asperger –  a deficiência encontra-se nas interações sociais e no uso funcional da linguagem.

 

Transtorno autístico –  transtorno autístico, às vezes conhecido como “autismo clássico”. Pode se manifestar como atrasos significativos na linguagem, desafios sociais e de comunicação e comportamentos incomuns. Pode haver dificuldades de aprendizagem e inteligência abaixo da média também.

 

Transtorno geral desenvolvimento não especificado – os indivíduos recebem esse diagnóstico se tiverem algumas, mas

não todas, as características do autismo clássico. O seu nível de funcionalidade é geralmente moderado a alto.

 

Transtorno desintegrativo da infância – geralmente afeta crianças pequenas e pré-escolares. Eles perdem habilidades linguísticas e sociais e tipicamente têm níveis de funcionalidade moderados ou baixos.

Síndrome de Rett* – Indivíduos com esse transtorno são geralmente mulheres e podem ter níveis de funcionalidade moderados ou baixos. A doença se desenvolve à medida que a criança envelhece. A Síndrome de Rett caiu anteriormente sob o espectro de TEA, mas agora está confirmada que a causa de Rett é genética e, portanto, não é mais enquadrada como TEA.

De acordo com as “Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo” – “é necessário deixar claro que, embora a síndrome de Rett esteja entre os transtornos globais do desenvolvimento (conforme estabelecido na CID-10), ela não deve ser considerada como parte dos transtornos do espectro do autismo, uma vez que tem características singulares dos pontos de vista clínico, genético e comportamental.

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Sobre o autismo: O autismo é caracterizado por uma desordem cerebral que impacta no desenvolvimento da pessoa, podendo interferir na forma como ela percebe o mundo ao redor e interage com os outros, ocasionando desafios sociais, de comunicação (verbal ou não) e comportamentais. Trata-se de uma condição crônica, de uma deficiência neurológica, e não de uma doença. Devido à variedade de sintomas e sua complexidade, esta condição é agora denominada  “Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)”, conforme expresso na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) da Associação Americana de Psiquiatria. O material apresenta termos para classificação e diagnóstico na área da saúde mental".

Leve x Moderado

Nossa mestre Mayra Gaiato explica as principais diferenças entre o autiso nível 1 e 2.

3 Níveis

Professor Lucelmo aborda sobre os 3 níveis. 

Autismo Leve 

Muita gente negligencia e despreza o autismo leve. Nossa mestre Mayra Gaiato fala sobre isso.

Graus na Adolescência 

Nossa mestre aborda sobre autismo na adolescência. 

Como explica o IG @entendendooautismo:

"Desde 2013, quando a Associação Americana de Psiquiatria (APA) lançou a quinta edição do DSM, o TEA é atribuído a três níveis distintos.

As intervenções dependem de cada caso. Sendo assim, o médico responsável pela pessoa indicará qual a melhor maneira de oferecer o tratamento.
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👉 Importante afirmar que quem convive com o TEA, em seus mais diferentes níveis, podem precisar das mesmas intervenções, embora aquelas dos níveis 2 e 3 necessitem muito mais de quem está na categoria 1 (autismo de alta funcionalidade ou Síndrome de Asperger. Não deixem de consultar um especialista".
 

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CAMINHANDO PELO ESPECTRO

No mesmo sentido ensina o IG @asperger_tea_asperger:

"Caminhando pelo espectro.
Hj em dia, depois de ler relatos, de me informar bastante sobre o tema, percebi q se eu fosse diagnosticada autista ainda na infância ou adolescência, n seria como "leve", ou "Asperger". Vejo relatos de pais de autistas tidos como "Aspergers" e eu n chegava nem perto das características. N era nível 1 de suporte, era talvez 2.
Apesar de n ter diagnóstico, eu fazia terapia com psicólogas desde os 5 anos. Penso q deve ter me ajudado em alguma coisa. Tb tive a dedicação da minha mãe, minha tia q incrivelmente eram melhores do q muitas terapeutas por aí. Então aos 23 anos, apesar de ainda ser parcialmente dependente em várias atividades, eu recebi diagnóstico de autismo nível 1.
Autistas podem fazer isso devido a vários motivos. Autistas nível 2 de suporte (moderado) podem passar a nível 1 (leve). Os q estão no nível 3 (severo), podem caminhar para o 2 (moderado). Entranto, assim como podem evoluir, tb podem regredir.
Se n for ofertado apoio necessário a um autista nível 1(leve), se houver descaso dos familiares diante das dificuldades e ou desenvolvimento de condições coexistentes como: depressão, ansiedade, fobias, epilepsia, esquizofrenia, TOC, transtorno bipolar, dentre outros, a pessoa pode passar ao nível 2 (moderado). Necessitar de maior apoio.
Isso acontece o tempo todo. Por esse motivo, n se pode ter apego a "graus". Nenhum ser humano se "encaixa" perfeitamente em um "grau", como se fôssemos colocados em caixas. Nós oscilamos decorrentes de diversas situações durante a vida. As vezes menos apoio, as vezes mais apoio.
Caminhar pelo espectro é natural e perfeitamente possível. O q é completamente impossível é "sair do espectro". Jamais um autista sai do espectro. N existe "ex autista". Se algum pai diz q o filho era neurodiverso e saiu do espectro, na verdade significa duas coisas, ou é pq o filho nunca foi autista, ou pq passou p/ menor suporte. De qualquer forma, se passou p/ um nível considerado "leve", n é por isso que vai ser deixada de lado sem atenção a as necessidades e "se virar sozinho". O apoio precisa existir p/ que as coisas n se compliquem. Texto 
@caarol_souza05"

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SOBRE OS (DE) GRAUS DE AUTISMO:

Grande lição de @fatimadekwantautismo:

 

"No momento do diagnóstico os pais desejam saber que grau o filho tem e o que vai acontecer no futuro. Duas coisas difíceis de prever porque o autista cresce e evolui. Quanto mais tratamento adequado para ele, mais chances de “passar de grau”, de subir um degrau.
O grau de autismo se refere à funcionalidade na idade cronológica. Isso quer dizer que vai ser considerado leve, moderado ou severo de acordo com a funcionalidade nas áreas de identificação do autismo: comunicação, socialização e comportamento na idade apropriada (em comparação com o desenvolvimento neurotipico). Com a nova denominação de graus leve, moderado e severo, muitos médicos encontram dificuldades no diagnóstico.
Ainda que ouça que seu filho tem grau leve, não deixe de tratar. Ainda que ouça que o grau não é leve, não perca a esperança de mudar de grau.
É importante saber que a funcionalidade de uma criança determina o grau e não se é “quieta” ou agitada, como muitos médicos definem o autismo infantil quando a criança tem o grau bem limitado de funcionalidade mas mantém um comportamento calmo, sem crises ou agitação.

Com o tratamentos e intervenções corretas para a criança, ela pode evoluir até outro grau mais moderado ou até mais leve. Isso não é regra. Alguns autistas sempre serão considerados severos, da infância a vida adulta. Mas ainda assim podem progredir muito dentro desse quadro.
Cada autista é único.
Suas limitações são únicas e seus talentos também.
Nunca haverá um igual ao outro, nem se desenvolverão iguais aos outros. ◦ Seguir lutando para que sejam o mais independentes, saudáveis e felizes possível, é o melhor que podemos fazer. Terapias, intervenções multidisciplinares, aprendizado adequado e o empenho dos pais podem fazer milagres".

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SÍNDROME DE ASPERGER

Como explica @dradeborahkerches:

 

"18 de fevereiro é o Dia Internacional da Síndrome de Asperger em referência ao nascimento do psiquiatra e pediatra austríaco Hans Asperger (1906-1980), primeiro médico a descrever este transtorno em 1944.
A Síndrome de Asperger havia sido anteriormente incorporada no DSM 4, em 1994, sendo descrita como um subtipo mais leve e mais funcional do autismo. Em 2013 com a atualização da quinta edição do DSM (Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais), as pessoas com Síndrome de Asperger passaram a se enquadrar no termo Transtorno do Espectro Autista nível 1.
A Síndrome de Asperger é um espectro do autismo mais funcional, sem atraso intelectual ou atrasos importantes na aquisição da fala, porém com dificuldades na socialização, interesses restritos e estereotipados, com hiperfoco em determinado assunto, comportamentos excêntricos ou repetitivos.
Os sintomas na infância podem passar mais despercebidos no caso das crianças com Asperger, visto que não é notado atraso significativo de linguagem e muitos, inclusive, podem adquirir linguagem verbal precocemente e com repertório amplo, e os possíveis atrasos motores costumam ser bem leves.
As pessoas com Síndrome de Asperger, em geral, possuem inteligência média ou acima da média e costumam se interessar bastante por áreas bem específicas, podendo apresentar altas habilidades. Devido a isso, não costumam apresentar dificuldades na escola, embora alguns possam se destacar em algumas matérias enquanto têm dificuldades em outras que não são do interesse.
Embora os sintomas sejam considerados mais leves, há dificuldade em fazer amigos, em entender sutilezas e regras sociais, se adaptar a novas rotinas e de se sentir pertencendo a um grupo social. Estes prejuízos, especialmente na adolescência e fase adulta, podem levar a comorbidades como depressão, ansiedade, entre outros. A grande maioria consegue ter uma vida funcional, ingressar no mercado de trabalho, constituir família, mas há necessidade de intervenção especializada o mais precocemente possível, principalmente no sentido de trabalhar habilidades sociais".

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SÍNDROME DE ASPERGER

Como explica o IG @umautistafalandodeautismo:

 

"O autista leve, principalmente adulto, é negligenciado pela sociedade.

Os neurotípicos (não autistas) apenas vivem a rotina diária, eu, autista leve, tenho que fazer um esforço estratosférico para isso.

Coisas simples, que para os neurotípicos não exigem muito esforço, como interagir e socializar, por exemplo, para mim exige um grande esforço... terapia, livros, perguntar a outras pessoas, e ainda assim, não sei como me comportar ou interagir em situações sociais, geralmente eu opto pelo silêncio ou pelo mutismo seletivo, pois não sei o que é adequado ou não falar.

Em contraponto, sei que geralmente não sou uma pessoa querida, pois para criar vínculos afetivos necessita-se de habilidades sociais.
Mas cheguei em um ponto onde isso não me incomoda mais, até gosto de ser sozinho, pois ser eu significa estar sozinho, e não existe nada melhor do que poder ser eu mesmo, parece irônico, mas tudo que consegui foi nos momentos em que fui eu mesmo, autista como sou.

Desde os 6 anos de idade, todas as vezes que foi necessário a interação social para ser bem sucedido em algo, eu fracassei... no trabalho, na faculdade, na escola, nos relacionamentos afetivos.
Se não tem a interação e comunicação social prejudicada, não é autismo, pois esses são um dos critérios para se fechar o diagnóstico, no autista leve, para quem vê de fora, isso pode ser invisível.

A visão de fora do autismo leve geralmente é:

"É autista, mas é levinho, né?"
"Aí, nem parece autista"
"Para mim você é normal"
"Não vejo nada de diferente em você"

Mal sabem as dificuldades diárias,
Mal sabem a quantidade de adaptações que tive que fazer para conseguir ser funcional,
Mal sabem quantas vezes já fracassei na vida diária por conta dessas dificuldades,
Mal sabem como é difícil conviver com as condições coexistentes, TOC, depressão, ansiedade, oscilação de humor, transtorno de processamento sensorial...
Mal sabem quantas vezes eu já estive a beira do suicídio.


Um Autista Falando de Autismo
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Por: Pedro Jailson Silva

Nota: Essa é minha experiência pessoal como autista, pode ou não se aplicar a outros autistas".

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