INTERAÇÃO SOCIAL
O problema central do autismo é a dificuldade de interação, por isso é a maior dificuldade e, ao mesmo tempo, o cerne do tratamento, o aspecto mais importante. E é por essa dificuldade que os reforços sociais que são suficientes para as crianças neurotípicas, como sorrisos da mãe, parabéns, atenção, etc., não são suficientes para recompensar as crianças com autismo e por isso não aumentam a probabilidade de fazerem aquele comportamento. É por isso que elas não têm interesse nessas interações e é por isso que precisamos encontrar formas de torná-las recompensadoras, reforçando com um tempo com o brinquedo favorito da criança ou até um tempo no eletrônico, etc. Para entender melhor, clique no link abaixo que explica como funciona a terapia comportamental ABA, que é o tratamento que melhor funciona para o autismo de acordo com os estudos científicos.
Para que haja INTERAÇÃO, é importante treinar o olhar da criança e demais habilidades de linguagem VERBAL e NÃO-VERBAL, como explicamos melhor nas respectivas páginas do site. Mas para saber como interagir é imprescindível entender melhor sobre ABA x DENVER. Para acessar, clique no link abaixo:
MODELO DENVER
O Modelo Denver de Intervenção Precoce tem uma série de estratégias que ajudam muito a interação com crianças com autismo e, basicamente são:
1. Respeitar uma distância confortável para a criança;
2. Sente frente a frente na altura do olhar da criança;
3. Observe o interesse da criança e siga a liderança dela;
4. Elimine distratores;
5. Narre o que ela estiver fazendo com poucas palavras (Regra do +1);
6. Faça onomatopéias (sons engraçados);
7. Imite o que a criança estiver fazendo;
8. Ajude a criança a completar o que ela estiver fazendo;
9. Faça Rotinas Sensório-Sociais;
10. Após conquistar a criança, fazer 3 vezes o que ela quer e apresentar uma variação dando ajuda e volte a fazer 3 vezes o que ela quer e assim por diante.
A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO DOS PAIS COM OS FILHOS COM DEFICIÊNCIA
Mayra Gaiato
Mayra explica a importância do vínculo e da aceitação da criança com Autismo ou com outras deficiências. A importância de falarmos o quanto os amamos, em especial na hora em que estão quase adormecidas.
BRINCADEIRAS
Mayra Gaiato
Mayra dá dicas de como estimular as crianças através das brincadeiras.
COMO NÃO BRINCAR
Mayra Gaiato
Mayra explica como NÃO podemos brincar com as crianças com TEA:
NOSSA CONVERSA COM MAYRA GAIATO
Segue nossa conversa sobre interação social.
Nesta conversa, contamos como fizemos para estimular a interação do Matheus.
No Início
Nas primeiras vezes que executou o método ABA, o Matheus apresentava bastante resistência e precisava ser buscado de volta repetidas vezes. Quando finalmente ficava sentado, precisava de ajuda total para executar os comandos (mesmo com ajuda total recebe reforço). No início, o ideal é aplicar em dupla, conforme vídeo abaixo. Mas com o tempo há um desenvolvimento natural, como aconteceu no caso do Matheus, que acabou entendendo a necessidade de ficar sentado, aumentar a concentração e cumprir as solicitações, como vemos nos demais vídeos.
DICAS DE BRINCADEIRAS
Mayra Gaiato
DICA INTERAÇÃO PARES
Juliana Moura
DICA INTERAÇÃO ESCOLA
Kaká do Autistologos
ATENÇÃO BIFOCAL
A criança autista normalmente fica fechada em seu mundo e ignora completamente o que ocorre ao redor, fixando toda sua atenção para apenas uma tarefa de seu interesse. É importante estimular que trabalhe então a atenção bifocal, como por exemplo, chamá-lo enquanto estiver brincando ou assistindo um vídeo, conforme discorrido no Item Atender o Chamado e Olhar acima, por exemplo.
Outra forma de estimular a atenção bifocal seria deixar tocando músicas enquanto brinca. Assim ele estará prestando atenção na melodia e na letra, ou até mesmo cantando e dançando enquanto brinca.
JOGOS E BRINCADEIRAS
Além de preparar para interação, os jogos e brincadeiras melhoram a concentração.
Aproveite para trabalhar a escolha (qual você quer brincar?), ganhar e perder (não ganha reforço quando perde) e a concentração.
Escolha pelo menos 1 jogo por dia.
Seguem alguns exemplos:
Quebra-Cabeça (alfabetização => Quebra-Cabeça Silábico)
Dominó
Jogo da Memória
Dentes do Jacaré
Porquinho Comilão
Lince
Sombras do Backyardigans
O Mestre Mandou
Pula-Pirata
Bola (jogar, rolar, cesta, gol, etc.)
Brincar de pegar
Brincar de imitar a criança com brinquedo igual ao da criança, copiar seus movimentos)
Soprar bolhas de sabão
Surpresa - colocar objetos dentro de uma caixa e retirando com surpresa ou esconder pela casa
Brincar com bonecos e fantoches, fazendo diálogos
Esconde-esconde
ROTINAS SOCIAIS SENSORIAIS
IG @pequenoscatarinas
ENSINANDO A JOGAR
Mayra Gaiato explica como Brincar
DICAS PARA BRINCAR
A psicóloga Juliana Moura do @mund0kids ensina como BRINCAR de forma a estimular diversos aspectos importantes para o DESENVOLVIMENTO da criança, como IMITAÇÃO, COMANDOS, LINGUAGEM, COORDENAÇÃO MOTORA FINA E GROSSA, INTERAÇÃO, aprendizado dos NÚMEROS, SEQUÊNCIA e ainda como dar AJUDA aos COMANDOS (de acordo com o Modelo DENVER, com suporte do menor para o maior - verbal, gestual e físico) e o REFORÇO ao final para estimular o comportamento adequado (Parabééééns, muito bem!).
DICAS PARA BRINCAR
A psicóloga Juliana Moura do @mund0kids ensina como BRINCAR com Dino Papa Tudo e Geleca.
JOGO DA MEMÓRIA
CAÇA AO TESOURO
Essa brincadeira estimula a LINGUAGEM (pois a criança associa a pista ao objeto) e a INTERAÇÃO entre os participantes. Além disso, usa o Método ABA, estimulando o comportamento positivo, ao atribuir um REFORÇO ("tesouro") ao COMANDO, com a AJUDA que for necessária. Inicialmente, crie pistas fáceis que levem ao tesouro, que pode ser um pirulito, uma bala ou algo que a criança adore! No início faça em poucas etapas, para que entenda a brincadeira e depois vá aumentando.
FAZ DE CONTA
@apontandoparaofuturo.autism
BRINCANDO PRA ESTIMULAR A INTERAÇÃO
LUDO
CAÇA AO TESOURO AVANÇADO
Este nível mais avançado estimula a compreensão da LINGUAGEM através de "charadas".
PAREAMENTO
@apontandoparaofuturo.autism
PAREAMENTO
@autismogemelar
LINGUAGEM / ANIMAIS
@autismogemelar
LINGUAGEM / FORMAS GEOMÉTRICAS
@autismogemelar
LINGUAGEM / LETRAS
@autismogemelar
LINGUAGEM / NÚMEROS
@autismogemelar
LINGUAGEM / INSETOS (ATENÇÃO: ensine que insetos de verdade não devem ser tocados)
@autismogemelar
RESTRINGINDO O USO DE ELETRÔNICOS
Mayra Gaiato explica que eletrônicos devem ser limitados
QUAL A MELHOR FORMA DE INTERAGIR COM SEU FILHO?
EVITE DISTRAÇÕES
BRINCAR SOLITÁRIO (0-2 Anos)
Dani Botelho
BRINCAR PARALELO (+2 Anos)
Dani Botelho
BRINCAR ASSOCIADO (3 - 4 Anos)
Dani Botelho
BRINCAR COOPERATIVO (+ 4 Anos)
Dani Botelho
DESENVOLVIMENTO DAS BRINCADEIRAS
DANI BOTELHO
BRINCAR É COISA SÉRIA
Fonoaudióloga Giovana Sette
BRINCADEIRA PARA INCLUSÃO
@tempojunto
DOMINÓ
Dominó com 10 Peças
QUEBRA-CABEÇA
Montando Quebra-Cabeça
GOOGLE GLASS
Tecnologia
PETS
Animais de Estimação
EXEMPLOS
Jogos
JOGO SIMBÓLICO
Dra. Deborah Kerches
CABRA-CEGA
ESCONDE-ESCONDE
LEGO
Brincar é uma forma de estimular diversas habilidades, como a COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM, INTERAÇÃO, etc. Veja o papai André brincando de Lego com o Matheus, seguindo as instruções. Este é mais avançado, destinado a crianças maiores de 8 anos, mas é possível encontrar os mais variados níveis de dificuldade.
ROTINA DE ATIVIDADES CONJUNTAS
IG @as_aventuras_de_alice
Rotina de Atividade Conjunta desenvolvida pela maravilhosa mamãe Mariana que, mesmo sem nunca ter recebido qualquer orientação de profissional de ABA ou DENVER, usou um mix das técnicas dos dois modelos. Conter a criança, por exemplo, é algo exclusivo do ABA Clássico. Era algo que eu fazia com o Matheus. Se ele chorasse, eu esperava ele se acalmar para recomeçar. Conter nesses casos é como tudo que envolva a educação, por mais que fiquemos com “dó”, sabemos que é o melhor pra eles, pois é muito importante para o desenvolvimento deles que se acostumem a ficar sentados, por exemplo. A atividade não segue totalmente o Modelo DENVER, pois este segue a liderança da criança não a contém e evita eletrônicos como REFORÇO, mas segue este mesmo padrão de COMANDO + AJUDA = REFORÇO, com Ajuda da menor para maior, ou seja: verbal, gestual e física.
ROTINA DE ATIVIDADES CONJUNTAS
IG @as_aventuras_de_alice
Neste caso, a Mamãe Mariana pratica uma brincadeira lúdica com Alice, trazendo personagens da Princesinha Sofia. Detalhe para o lindo efeito de neve com isopor ralado! Arrasou!!!
EXPRESSÕES FACIAIS
Pessoas com Autismo Têm Dificuldade em Entender Expressões Faciais
Por esta razão, é importante treinar esta habilidade, afim de melhorar a empatia e o entendimento do que sente o outro, o que é essencial para o bom desenvolvimentos dos relacionamentos. Veja um vídeo que mostra algumas expressões. Trabalhe mais com a criança.
ORIENTAÇÃO SOCIAL
Vídeo com Thiago Lopes
Thiago ensina que devemos entrar no mundo da criança e que devemos procurar seus interesses para direcionar sua atenção e criar a interação social.
O MESTRE MANDOU
Brincando de O Mestre Mandou com o mano Pedro (imitando o que faz o irmão e com ajuda da "sombra" por trás, quando necessário para entender a brincadeira).
DICA PARA PAIS! BRINCAR E ESTIMULAR!
Mayra Gaiato
Mayra Gaiato dá dicas para os pais para brincar e estimular.
COMO BRINCAR E ESTIMULAR
Mayra Gaiato
Mayra Gaiato dá dicas para os pais para brincar e estimular ao mesmo tempo.
TAREFAS DOMÉSTICAS A CADA IDADE
Mayra Gaiato
Mayra Gaiato dá dicas de algumas tarefas que as crianças podem auxiliar nas tarefas domésticas de acordo com cada idade.
COMO BRINCAR COM UMA CRIANÇA AUTISTA
Fonoaudióloga Adriana Fernandes
A fonoaudióloga dá dicas de como estimular a brincadeira.
5 EXEMPLOS DE COMO BRINCAR DE FORMA EFICAZ
Fonoaudióloga Adriana Fernandes
A fonoaudióloga dá alguns exemplos como brincar de forma eficaz.
CRIEM COM BALÕES
Fonoaudióloga Adriana Fernandes
A fonoaudióloga dá alguns exemplos como brincar com balões.
COMO NÃO BRINCAR
Fonoaudióloga Adriana Fernandes
A fonoaudióloga dá alguns exemplos de como não brincar para tornar a brincadeira chata.
DANÇA DAS INTERAÇÕES SOCIAIS
Fonoaudióloga Adriana Fernandes
A fonoaudióloga dá alguns exemplos de como não brincar para tornar a brincadeira chata.
BRINCAR COM OS PARES
Grupo Conduzir
O Grupo Conduzir dá algumas dicas para estimular a criança com Autismo a brincar com seus pares:
Play Date: Como ensinar crianças com TEA a brincar com seus pares?
Publicado em 1 de fevereiro de 2018 por Julia Sargi - Supervisora do Grupo Conduzir em Autismo, Blog, Terapia ABA
Muitas crianças dentro do espectro do transtorno do autismo apresentam em diferentes graus, dificuldades para interagir socialmente, mais especificamente, de brincar com seus pares. A questão que permeia discussões entre as famílias e profissionais quando o tema é abordado, é: Qual a melhor forma de encorajar a criança a estabelecer vínculos de amizade com seus pares? Para responder essa pergunta, escrevo hoje sobre o Play Date.
Play Date
Segundo Smith (2001), o objetivo da estratégia é promover a prática intensa e sistematizada das habilidades de brincar e de socialização em um ambiente controlado, além disso, cria oportunidades para o estabelecimento de vínculos como amizades, e tem como meta final, tornar os pares mais reforcadores para a criança alvo do que seus terapeutas.
Para aumentar as chances de sucesso do procedimento e engajamento das crianças envolvidas, alguns cuidados são importantes como primeiros passos:
Garantir que a criança está pronta para o Play Date
É importante que a criança já tenha adquirido algumas habilidades que darão base para que ela responda à estratégia do Play Date. Por exemplo:
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Dar função para brinquedos de forma concreta ou também simbólica;
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Ter noções de troca de turnos e jogos de regras. Não é necessário que a criança tenha esse repertório totalmente desenvolvido, porém é de grande ajuda se ela já souber brincar dentro de uma estrutura com regras, mesmo que simples;
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Treinar repertório de brincadeira com o adulto. Para a maioria das crianças com autismo, brincar com o adulto, funciona como o primeiro passo antes da interação com os pares. Isso acontece, pois os pais, terapeutas, educadores, costumam ser mais previsíveis, e podem prover a ajuda necessária quando preciso.
Quais Habilidades são desenvolvidas?
Para cada criança, o Play Date terá um foco específico, mas também geral. Dentre as habilidades gerais, podemos listar:
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Repertório de jogos de regras;
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Desenvolvimento e treino da linguagem, principalmente voltada para os pares;
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Interação recíproca;
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Repertório tais como: saber esperar pela vez e aceitar perder;
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Responder a instruções em grupo;
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Responder com aumento do nível de distratores no ambiente.
Confira o vídeo que fala sobre Play Date
A Supervisora do Grupo Conduzir, Julia Sargi, explica no vídeo abaixo os principais pontos dessa discussão.
Qual a criança certa para convidar?
A criança ideal será aquela que divide alguns dos temas e brincadeiras de interesse da criança, podendo ser vizinhos, colegas da escola, primos ou irmãos. Optar por um par que seja 1 ou 2 anos mais velho pode ser uma boa opção, pois podem ser mais maduras, assumir papéis de liderança com mais facilidade e também apresentar maior cooperação.
O número de crianças também é importante: nos estágios iniciais do treino, recomenda-se que seja convidada apenas um par, e em estágios mais avançados, dois ou mais, até que a inserção da criança seja feita em grupos em ambiente natural.
Planejamento da agenda
Para que o Play Date tenha um bom resultado, ele precisa ser estruturado previamente. O planejamento de uma agenda é fundamental para estabelecer com quais metas o terapeuta ou pai, irá trabalhar com a sua criança. É importante planejar:
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Número de atividades que serão feitas;
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Quanto tempo cada uma vai durar;
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Quais estratégias serão utilizadas para prestar ajuda à criança, quando necessário;
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Quais serão os itens reforçadores utilizados durante e após cada atividade;
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Quais serão as atividades de backup.
Algumas dicas…
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Sempre incentive os pares a falarem com a sua criança diretamente, sem o intermédio do adulto, isso contribui para o treino de habilidades de diálogo da mesma e aumenta as chances de vínculos com seus pares;
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Comece o Play Date com uma atividade que seja motivadora para ambas as crianças e finalize com algo reforçador também, aumentando a possibilidade de engajarem rapidamente na atividade e a finalizar mantendo a motivação alta para os próximos encontros;
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Conheça as habilidades de sua criança, e realize atividades que estão de acordo com suas capacidades bem como treinar habilidades que são metas a serem desenvolvidas;
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Apresente as atividades de forma específica, evitando perguntas abertas, para que seja seguido um roteiro de atividades, em que pode haver espaço para as crianças escolherem livremente ou entre opções já programadas. Lembre-se de dar as instruções de forma clara e simples.
TERAPIA DO LEGO
DR. DANIEL LEGOFF
Dr. Daniel LeGoff é autor do livro LEGO Based Therapy (ainda sem versão em português) e autor deste método que promove as habilidades sociais das crianças dentro do Espectro do Autismo, através da criação de grupos para criações com LEGO.
Dr. LeGoff deu uma entrevista entrevista exclusiva para o canal do Youtube IEAC ABA e explica que a maior parte das pessoas com Autismo não consegue entender as regras dos esportes e outras atividades sociais, nem tampouco os traquejos sociais de cada um deles e que o Lego Club é uma forma de as crianças aprenderem a fazer parte de um grupo, suprindo tais lacunas, obtendo assim disposição em se comprometer com o grupo afim de atingirem juntos o objetivo.
O método reúne um grupo de crianças com mesmo nível de desenvolvimento com o objetivo comum de montar uma brinquedo de Lego, seguindo as instruções, onde cada um tem certas atribuições no grupo. Devido ao interesse de todos em completar a tarefa, cria-se o engajamento necessário para o desenvolvimento da comunicação e interação.
Conta que, apesar de não contarem com estudos científicos, ao analisar o desenvolvimento da INTERAÇÃO das crianças do Lego Group, concluíram que elas estavam se desenvolvimento significativamente melhor do que as que faziam terapias, ou uso de medicamentos, o que atraiu a atenção do Mundo todo e passou a ser incluído no sistema escolar da Inglaterra!
ATENÇÃO
Pergunta que não quer calar: “Por quê meu filho não me ouve?” Aqui algumas dicas para conseguir que ele entenda/ouça o que você diz.
🌹SEJA CLARO – Um dos motivos pelos quais algumas crianças não fazem o que se pedimos é por que não somos claros o suficiente nas nossas mensagens. Exemplo: ao invés de dizer: “Arrume seus brinquedos, por favor”, tente: “ Pegue os carrinhos do chão; coloque os carrinhos no cesto.” A criança pode não saber COMO arrumar. Tenha certeza de que ela compreende a tarefa.
🌹TROQUE “Não fique no computador muito tempo” por “ você pode ficar no computador até 17:00 horas”. No caso do autista não ter ainda noção de tempo, faça uso de um relógio de cozinha para visualizar o tempo. Especifique cada tarefa ou regra. Se ele não consegue pensar como você, pense como se fosse ele.
🌹SEJA LÓGICO - Toda criança tende a aprender melhor quando a explicação tem lógica. “ Porque não!” é uma frase que pais deveriam evitar. A criança autista precisa de lógica para fazer senso do comportamento das pessoas à sua volta. Explique (usando a forma de comunicação que ela entende no momento) que na sua família todos os membros fazem “assim” (comportamento desejado). Exemplo: “Aqui em casa não batemos (chutamos, comemos com as mãos etc.). Se necessário, use imagens (pictogramas) para reforçar o que pode e o que não pode.
🌹SEJA CONSISTENTE - Seja consistente – Assegure-se de que seu filho compreende que a regra será mantida o tempo todo, inclusive fora de casa. Assegure-se de reforçar a regra toda vez que esta é quebrada. É essencial que os pais dêem o exemplo. Exemplo: se você quer que seu filho pare de gritar, evite fazer o mesmo na presença dele.
🌹 RECONHEÇA - (compense) o bom comportamento – Sempre deixe seu filho saber o quanto você aprecia o fato dele respeitar s regras da casa, elogiando o fato. Nomeie aquilo que ele/ela fez corretamente ao invés de focar no que fez de errado. Texto: @fatimadekwant
USO EXCESSIVO DE ELETRÔNICOS
Dr. Gustavo Teixeira cita como conseqüências pelo uso EXCESSIVO de ELETRÔNICOS e REDES SOCIAIS o aumento dos índices em crianças e adolescentes de:
* Distúrbios do sono,
* Cyberbullying e,
* Em virtude do cyberbullying - o Suicídio.
Cita alguns exemplos de MEDIDAS de PROTEÇÃO:
* Monitorar filhos na internet (o que assiste, o que lê, com quem conversa),
* Orientar para não postar foto com camisa da escola, na frente de casa ou qualquer coisa que identifique onde estudo ou onde mora,
* Limitar o uso a 2h diárias e não permitir crianças menores de 2 anos tenham acesso,
* Não permitir que crianças e adolescentes tenham televisores e computadores em seus quartos.
USO EXCESSIVO DE ELETRÔNICOS
No mesmo sentido alerta Juliana Trentini, do canal do Youtube Fala Fono.
Comenta que existem pesquisas que apontam a co-relação entre o seu uso excessivo e os PROBLEMAS de FALA.
Esclarece que a Academia Americana de Pediatria recomenda que sejam totalmente evitados os eletrônicos ATÉ os 2 ANOS e APÓS isso, no máximo 2h por DIA.
E acrescenta que ESTIMULAR, CONVERSAR, INTERAGIR com a criança constantemente é ESSENCIAL para seu DESENVOLVIMENTO!
Segue uma relação de motivos por que brincar e interagir é tão importante, entre outras dicas neste sentido do IG sindrome_de-asperger_autismo:
O referido IG esclarece ainda que para uma melhor interação, devemos ser LITERAIS e DAR INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS:
DICAS DE BRINQUEDOS
Seguem algumas dicas de brinquedos da querida psicóloga Juliana Moura do IG @mundokids.aba:
"Oi pessoal!
Uma duvida frequente dos pais quando chegam na clinica é de quais brinquedos eles devem comprar para favorecer as intervenções com as crianças. Além das atividades sensórios sociais que nós utilizamos, selecionei alguns recursos alvos para vocês terem como modelo!
✨ Esses brinquedos também são utilizados no processo de avaliação com a criança"